Uso de jatinhos é trauma aberto no PT do Paraná

Os especialistas de plantão afirmam que há traumas que são bloqueados na mente e de difícil afirmação. É o paralelo que faz a oposição em relação ao uso de jatinhos particulares por parte de lideranças do PT do Paraná. Flagrado em 2006 ao usar jatinho da empreiteira Sanches Tripoloni, Paulo Bernardo (na época no Planejamento) até hoje não lembra da carona. O mesmo acontece com sua mulher, Gleisi Hoffmann (PT), também acusada de usar o avião da empreiteira durante sua campanha ao Senado. Gleisi negou o uso.

Mas a ex-ministra da Casa Civil também é relacionada entre as autoridades que mais viajava nos jatinhos da FAB para assuntos políticos-partidários. Gleisi usou seis vezes os aviões da FAB e também usou jatos particulares nos deslocamentos pelo Paraná. Para imprensa, disse que as aeronaves são alugadas pelo PT, mas não apresentou notas e planos de voo.

Agora é o deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara, que também não sabia das atividades ilegais do doleiro Alberto Yousseff e usou um jatinho do doleiro. Yousseff está enrolado na Justiça desde o começo da década, já foi preso outra vez, ganhou noticiário nacional e Vargas não lembra.

Boca Maldita