No depoimento, ele afirmou que o PT não conseguirá se eternizar no poder e disse que “é melhor fazer alternância de poder por dentro do que por fora”. Wagner, no entanto, reconhece que será difícil convencer Eduardo a aceitar um acordo porque “ele se apaixonou pela ideia de ser candidato”. A candidatura não seria “irreversível”, mas, segundo o governador baiano, “as pontes estão se arrebentando de lado a lado”.
O governador baiano também negou a possibilidade de que o ex-presidente Lula venha a ser o candidato para unificar a base governista. “Esqueça isso, nenhum partido pode ser de um homem só. A candidata é Dilma e ponto. Lula é um grande cabo eleitoral, mas não vai pedir mais votos para ele mesmo”.
Na entrevista, Wagner também soltou frases ao gosto do freguês – no caso, a revista Veja. Ao ser indagado sobre o projeto de Rui Falcão, presidente do PT que “restringe a liberdade de imprensa”, afirmou que é “uma bobagem fazer qualquer tipo de controle”. Sobre o chamado mensalão, afirmou que “se o resultado foi ruim, sinto muito”. E também exaltou méritos do governo FHC, ao dizer que “o Brasil não começou com o PT”, o que serviu de título para a entrevista.