Segundo uma fonte do Palácio Iguaçu, o tucano aceitaria ceder uma nova secretaria ao PMDB – provavelmente a do Meio Ambiente ao deputado Luiz Eduardo Cheida – desde que Pessuti aceite a presidência da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).
Tanto Pessuti quanto Cheida havia colocado uma condição para aceitarem os respectivos postos: ambos de “porteira fechada” (com direito de nomear todos os diretores).
Adicionalmente, o ex-governador pediu a vaga de conselheiro vitalício no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele já havia sido eleito pela Assembleia Legislativa, em 2006, mas abriu mão para concorrer novamente à vice de Requião.
Em mensagem a este blog, Pessuti reclamou das intrigas que querem criar e sugerir a cada instante. “Em política é mais importante ser um desatador de nós e é isso que tenho procurado fazer, sem armação, ao longo desses meus 30 anos de vida pública”.
O ex-governador Orlando Pessuti, motivo da paralisação da reforma no secretariado, só deverá dizer “sim” ou “não” a Richa depois do Carnaval. Enquanto isso, segundo informações de bastidores, vai conversar muito ainda, também, com o casal ministerial Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Para continuar na aba política de Gleisi e Bernardo, segundo fontes deste blog, Pessuti teria pedido a presidência da Itaipu Binacional. “Com as turbinas abertas”.
Fonte: Esmael Morais