Mesmo atuando em casa, o resultado acabou sendo positivo para os australianos, já que somaram um ponto e impediram uma disparada ainda maior dos japoneses na liderança do grupo B, agora com sete pontos em três jogos. Os anfitriões somam dois e têm uma partida a menos. Apenas os dois primeiros colocados de cada chave vão ao Mundial.
No duelo, que teve futebol ofensivo e boas chances de gols para ambos os lados, as redes só foram balançadas na segunda etapa e após a expulsão de Milligan, da Austrália, aos 11 minutos, após cometer falta e levar o segundo cartão amarelo.
Em vantagem, o Japão passou a dominar o confronto e chegou ao gol aos 20 com o zagueiro Kurihara. Mas aos 23, o árbitro Khalil Al Ghamdi, da Arábia Saudita, anotou pênalti a favor dos donos da casa que gerou muita polêmica.
Ele viu infração de Uchida em Brosque após o tradicional agarra-agarra dentro da área durante uma cobrança de escanteio. Wilkishire bateu forte, no alto, e empatou para a Austrália, que cresceu após o gol e teve chance de virar, mas falhou nas finalizações.
Aos 43, Kurihara, autor do gol nipônico, fez falta e também acabou expulso. Al Ghamdi estava mesmo a fim de se complicar. Após dar três minutos de acréscimo, ele anotou falta para o Japão aos 48, mas apitou o fim da partida quando Honda se preparava para cobrar e levantar a bola na área da Austrália.
O jogador do CSKA, que fez ótima partida, sorriu irônicamente, como que não entendendo a atitude do juiz cazaque. As duas seleções voltam a campo pela Eliminatórias no dia 11 de setembro: a Austrália visitará a Jordania, enquanto o Japão receberá o Iraque.
