Mais de 600 pessoas lotaram o espaço para discutir o pacote de arrendamentos apresentado pelo governo federal, no final de setembro. A representante da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABPT), Luciana Guerise, afirmou que “os estudos não têm exatidão de áreas, não apresentam listas de inventário – o que impossibilita que quem adquire a área saiba o que consta -, apresentam ainda erros de valores. Enfim, eles cometem erros primários”.
Para o diretor técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Nilson Hanke, o plano proposto será uma perda de oportunidade de expansão do Porto de Paranaguá. “Isso acabaria represando mais custos para o setor produtivo. Esperamos que sejam sensíveis aos apelos que estão sendo feitos aqui nessa audiência de hoje”, conclui Nilson.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse que as manifestações da comunidade converge com o posicionamento do Governo de Estado. “Saio satisfeito daqui hoje porque as manifestações que ouvimos nos dão a certeza de que estamos no caminho certo. A comunidade portuária compactua do nosso posicionamento. Parece-me que se o intuito do governo federal é mesmo dar celeridade, aumentar a competitividade e eficiência, ficou claro que este plano já existe e é o nosso. O plano apresentado pelo governo federal apresenta muitas inconsistências”, avaliou o secretário.
Luiz Fernando Cerni/Fabio Campana