Com o resultado, o Vasco pula para a sexta colocação no Brasileiro, com 55 pontos. Já o Flamengo, pelo menos até este domingo, permanece na 11a colocação, com 49 pontos. Ambos, porém, não têm mais o que disputar na competição.
O clássico valeu, mesmo, pela rivalidade. Assim que a bola rolou, o lateral-esquerdo rubro-negro Ramon tocou na bola e foi vaiado insistentemente pela torcida vascaína. A pressão pareceu ter pouco assustado o Flamengo. Com mais posse de bola, o time de Dorival Júnior comandou as ações nos primeiros minutos, tentando aproveitar as jogadas pelas laterais. Aos 20 minutos, Wellington Silva fez grande jogada pela direita, driblou dois jogadores e cruzou para a área. Mas Hernane furou na pequena área.
O susto pareceu ter acordado os vascaínos. Recheado de garotos, o time de Gaúcho passou a tocar a bola com mais tranquilidade e equilibrou as ações. De tanto cercar a área, acabou sofrendo faltas perigosas. Em uma delas, o Vasco encontrou o seu gol. Nilton bateu da intermediária, com violência, no canto direito inferior de Paulo Victor, que aceitou uma bola defensável. Vasco 1 a 0 no placar e rubro-negros assustados.
No embalo, o Flamengo tentou dar a resposta e quase conseguiu: Renato cobrou escanteio, González subiu mais alto do que os vascaínos e cabeceou no canto direito inferior de Fernando Prass, que fez defesa espetacular. E os times desceram para o vestiário.
Na volta, Dorival Júnior, suspenso e nas cabines de rádio, contou com o seu auxiliar Ivan Rizzo para mandar o Rubro-Negro à frente e apostou na velocidade da juventude: Cleber Santana e Hernane deram lugar a Wellington Bruno e Nixon. O Flamengo, então, passou a apertar um Vasco, que estranhamente aceitava a pressão em busca de contra-ataques. Aos 19 minutos, o Rubro-Negro quase marcou, em boa jogada de Wellington Bruno pelo lado esquerdo. O meia avançou, rolou para Ibson, que deixou Renato de frente para o gol. Mas o camisa 11 chutou para fora.
Ciente do momento difícil, o técnico Gaúcho sacou Eder Luis, improdutivo, para dar vaga ao experiente Carlos Alberto. Pouco adiantou. A pressão rubro-negra continuou, com troca de passes e boas chegadas à área vascaína. Aos 29 minutos, Fernando Prass salvou chute cruzado de Nixon. Aos 34, Prass, de novo, impediu o empate ao abafar chute de Vagner Love.
Mas a vida de goleiro é mesmo ingrata. Um dos melhores da partida até então, o camisa 1 vascaíno falhou justamente no momento crucial do jogo. Adryan, que havia entrado na vaga de Airton, cobrou escanteio aos 42 minutos do segundo tempo, Fernando Prass furou pelo alto e González, quase sem querer, viu a bola tocar em seu ombro e chegar ao fundo da rede.
Fim de jogo, último Clássico dos Milhões de 2012 e um resultado, no fim, justo pelo apresentado pelas duas equipes ao longo de toda partida.
Fonte: ESPN