quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Apple pode abrir uma filial no Brasil


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O Brasil, a despeito do grande mercado consumidor e do crescimento da economia, nunca foi prioridade para a Apple. O primeiro iPhone, por exemplo, sequer foi lançado por aqui. Embora os modelos posteriores tenham sido comercializados no País, os produtos frequentemente chegavam em quantidade insuficiente para atender à demanda. No último ano, no entanto, a Apple deu demonstrações de que passou a olhar o Brasil com atenção. 

O primeiro exemplo disso foi o lançamento da loja de música e filmes digitais iTunes, em dezembro de 2011. Depois houve o início da fabricação de iPads e iPhones no mercado nacional. Agora, a relação da empresa com o Brasil entra numa nova fase. Na segunda-feira 12, a Apple anunciou em seu site diversos postos de trabalho para uma loja de varejo no Rio de Janeiro. 


A informação foi interpretada como um sinal claro de que sua primeira loja no País estaria prestes a abrir as portas. A notícia foi confirmada pela empresa na noite de terça-feira 13. Até o momento, ela atua por meio de 31 estabelecimentos de revendedores autorizados, como iTown, A2You e iPlace. As vagas abertas são para cargos como gerente, encarregado de estoque e líder de loja. Entre os requisitos exigidos está a necessidade de uma agenda flexível. “Seu horário de trabalho será baseado nas necessidades de negócios”, escreve a Apple. Um dos postos é para líder regional, o que indica também que a companhia planeja lojas em outras localidades. 

Criada em 2001, por Steve Jobs, a Apple Store é um fenômeno do varejo mundial. Há hoje, pelo menos, 390 unidades espalhadas pelo mundo, 250 das quais nos EUA. O restante está no Canadá, na Europa, no Japão, na Austrália e na China. Muitas dessas lojas são consideradas atrações turísticas, tamanho o seu glamour e sofisticação. Um exemplo é a da Quinta Avenida, em Nova York, que fica aberta 24 horas por dia e fatura mais de US$ 1 milhão diariamente. Se a unidade do Rio de Janeiro vai faturar tanto quanto a nova-iorquina, ainda não se sabe. Mas, se depender do apelo turístico da praia carioca, ela tem tudo para estar entre as mais badaladas do mundo.

Fonte: ISTOÉ