Agora o Atlético-GO aguardará o confronto entre Tolima, da Colômbia, e Universidad Católica, do Chile para saber quem será o seu próximo adversário na Copa Sul-americana. Enquanto isso, a equipe voltará suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Com 15 pontos, o time aparece na 18ª colocação e tenta aproveitar o seu bom momento para vencer o Bahia, em Pituaçu, e deixar a zona do rebaixamento.
Já o Figueirense aparece na lanterna da competição nacional, com 11 pontos, e tentará amenizar sua situação contra o Coritiba, no próximo domingo.
O Jogo - O Figueirense ignorou as faixas de protesto que o seu torcedor estendeu por todo o Orlando Scarpelli e se mandou para o ataque já aos seis minutos do primeiro tempo. O atacante Aloísio, que ocupava a função exercida por Loco Abreu no time titular, se livrou do de Reniê e acertou um chute que raspou a trave do goleiro Márcio. O atleta ainda tentou abrir o marcador aos 13, mas mandou à direita do arqueiro adversário.
Sem grande qualidade técnica no meio-campo, os dois times reeditaram as mesmas falhas do primeiro confronto entre ambas na Copa Sul-americana e passaram a errar muitos passes na intermediária. A apatia dos dois setores de criação contribuiu para que uma nova chance de gol fosse criada apenas aos 27 minutos. Em nova participação de Aloísio, o atacante Ronny aproveitou bom passe e Márcio defendeu o chute de primeira do catarinense.
O lance deu uma ligeira melhorada na partida e mandou o Figueirense todo para o campo ofensivo. Aos 34, Aloísio ludibriou Gustavo dentro da área e tomou a dianteira, obrigando Márcio a defender em seus pés. Dois minutos depois, o arqueiro atleticano não contou com a mesma sorte e viu um chute mascado de Túlio desviar em sua própria defesa e entrar no seu canto direito.
O gol deu um ânimo a mais para os donos da casa e encheu atletas desacreditados de confiança. Em uma dessas jogadas, o zagueiro Fred chamou a responsabilidade na cobrança de falta e mandou uma pancada para a meta adversária. O tiro assustou o goleiro Márcio, mas terminou na linha de fundo do Orlando Scarpelli.
O prosseguimento do confronto não agradou a nenhum dos torcedores e foi frustrante para os anfitriões. O técnico Hélio dos Anjos promoveu no intervalo a saída de Guilherme Lazaroni para a entrada de Almir, só que a alteração não contribuiu para dar mais qualidade ao meio-campo alvinegro. Sem o domínio que caracterizou sua equipe na etapa inicial, o comandante viu o Atlético-GO ganhar espaço e chegar ao seu primeiro gol.
Aos 13 minutos, o lateral Marcos cobrou falta para dentro da área e Gustavo se esforçou para buscar a bola. O defensor conseguiu a cabeçada praticamente sem ângulo na segunda trave e surpreendeu o goleiro Ricardo, que não se recuperou a tempo de impedir o gol por cobertura do clube visitante.
Diferente do que se podia esperar, a partida não melhorou após o primeiro tentou dos atleticanos e continuou marcada pelos erros de passe e faltas cometidas. Insatisfeito, o torcedor passou a ficar impaciente e só levantou nas arquibancadas aos 19, quando Aloísio foi desarmado por Reniê dentro da área. Os catarinenses pediram pênalti, mas o árbitro ignorou os protestos e mandou o jogo seguir.
A partida seguiu sem nenhum aspecto que pudesse empolgar o público em Florianópolis e manteve o duelo em um ritmo monótono. Sob os gritos de protestos dos alvinegros, o Figueirense não conseguia trocar passes para invadir a área e tentou desempatar com um chute de longe. Aos 32, Aloísio mandou o tiro e Márcio caiu estranho para defender. O goleiro mandou para trás e conseguiu a intervenção para evitar o segundo dos mandantes.
Sem uma chance sequer de gol nos minutos que se seguiram, Figueirense e Atlético-GO foram decidir a vaga à próxima fase nas penalidades máximas. Nas cobranças, os catarinenses fizeram com Túlio e Caio, mas Fernandes e João Paulo pararam nas mãos do goleiro Márcio. Já o Dragão desperdiçou com Marcos e se classificou de forma inédita ao converter com Dodó, Ernandes, Márcio e Patric.