Guardiola, que se disse "desgastado" quando justificou a opção por deixar o Barcelona depois de quatro anos e 14 títulos conquistados em 19 competições disputadas, deve ficar um ano "livre", de acordo com o diário, mas "não permanecerá um ano alheio ao mundo do futebol". Ele teria a intenção de "embeber-se de novos conceitos e ideias para algum dia aplicá-los" ao esporte.
Assim, a intenção do treinador seria "conhecer de perto esportes como o beisebol e o futebol americano para extrair detalhes que possa utilizar depois com os futebolistas". De acordo com o jornal, por isso ele escolheu viver nos Estados Unidos, "uma sociedade em que o futebol ainda não está muito arraigado".
Em Nova York, Guardiola ainda poderá "recuperar o anonimato" junto à família após quatro anos nos quais se acostumou a ser uma celebridade na Espanha. Outro dos objetivos do técnico seria "aperfeiçoar o inglês", embora ele domine a língua quase à perfeição por ter atuado no Catar entre 2003 e 2005. Segundo o diário, essa evolução no idioma "pode se converter em uma ferramenta básica para seguir com a carreira de treinador em outras ligas, dentro de um tempo".
Morando nos EUA, o catalão ainda poderá afastar os rumores que o ligam a diferentes clubes europeus, especialmente à Itália. Essas especulações cresceram nos últimos dias depois que foi divulgado que o técnico teria observado uma casa para comprar no Lago de Como, perto de Milão. O futuro imediato de Guardiola, porém, deve passar mesmo por Manhattan, longe do futebol.