Sem sofrer nenhum tipo de bloqueio, o Vasco - mandante da partida - recebeu o valor cheio a que teriam direito os dois clubes: R$ 1.056.768,83. Os rivais já tinham decidido por dividir igualmente os lucros com o jogo em Brasília. O Rubro-negro venceu o confronto válido pelo Campeonato Brasileiro por 1 a 0. Os dois receberam garantias de que receberiam no mínimo R$ 1 milhão para jogar no Mané Garrincha, mas, no caso do time da Gávea, a penhora incidiu já sobre esse montante.
As despesas arcadas pela dupla foram puxadas pelo aluguel do Mané Garrincha, de R$ 529.252,10 (equivalente a 13% da renda bruta), pago ao Governo do Distrito Federal. As federações do Rio de Janeiro e de Brasília também ficaram com uma boa fatia do montante total: 10% (R$ 402.947) e 5% (R$ 201.473,50).
Outro custo representativo está identificado no borderô da partida como “Despesa pré-venda e venda de ingressos” e contabilizou R$ 322.357,60 em gastos. O valor é equivalente a quase 8% do total arrecadado. Os clubes ainda pagaram pouco mais de R$ 200 mil ao INSS e R$ 85 mil pela segurança no estádio.
A bilheteria milionária no estádio Mané Garrincha no domingo só ficou atrás dos jogos Santos x Flamengo (R$ 6,9 milhões), em maio deste ano, no mesmo local, e São Paulo x Internacional (R$ 4,48 milhões), em agosto de 2010, pela semifinal da Copa Libertadores, no Morumbi.
LFC Notícias/UOL